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Sunday, July 13, 2025

Advogada orienta consumidores a terem uma Black Friday sem armadilhas

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À medida que novembro avança, a expectativa pela Black Friday cresce. Com promessas de descontos arrasadores, a data se tornou um evento global de vendas, impulsionando o consumo com ofertas que parecem imperdíveis. Os números são expressivos: milhões de reais são movimentados em poucas horas, e as vitrines virtuais se multiplicam, cada uma prometendo o melhor negócio.

Mas, como diz o ditado, quando a esmola é demais, o santo desconfia. “Nem tudo são flores na Black Friday”, adverte Evelyn Vianna, advogada criminalista com especialização em Ciências Criminais e Segurança Pública. Ela acrescenta: “O entusiasmo pelas compras não pode cegar o consumidor, é essencial estar atento para não cair em armadilhas.”

Vianna aponta que, em meio a tantas ofertas legítimas, escondem-se riscos como sites fraudulentos, produtos com defeito e ofertas enganosas. “A lei assegura proteção ao consumidor, mas a prevenção é sempre o melhor caminho”, afirma a advogada. Ela enfatiza a importância de verificar a autenticidade dos sites de compras, bem como a reputação do vendedor.

A especialista recomenda cautela: “Desconfie de preços muito abaixo do mercado e sempre leia a política de troca e devolução antes de finalizar a compra.” Ela lembra que o Código de Defesa do Consumidor é um aliado poderoso, assegurando direitos como a informação clara e precisa sobre os produtos, além da possibilidade de desistir da compra dentro do prazo de reflexão.

Como medidas preventivas, Vianna aconselha a realizar compras apenas em sites conhecidos, usar métodos de pagamento seguros e manter os comprovantes de transação. Em caso de suspeita de fraude, ela orienta: “Procure os órgãos de defesa do consumidor e, se necessário, busque apoio legal para garantir seus direitos.”

Evelyn Vianna, advogada

A Black Friday é uma oportunidade para bons negócios, mas a advogada Evelyn Vianna lembra que informação e cautela são as chaves para uma experiência de compra bem-sucedida e segura. “O consumidor informado é mais difícil de ser enganado”, conclui Vianna, incentivando todos a fazerem suas lições de casa antes de abrir a carteira.

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